Ainda ontem eram as fraldas, os biberões, tão dependentes da minha dedicação do meu carinho, do meu tempo! Hoje cada um tem a sua vida!
Amo-os hoje como no primeiro dia!
Foram várias as etapas no desenfreado crescimento mas em todas elas a minha mesma preocupação o meu mesmo empenho!
Enfim, agora é a menina da família que vê chegar a fim a faculdade e é já no dia 29 de Maio a queima das fitas. Química e Bioquímica é o curso que lhe tem tirado o sono mas valeu a pena!!
Para comemorar a data e o motivo achei por bem fazer umas lembranças!
A alegria é grande, a motivação é enorme e o orgulho bem…não tem limites!!
e é este um dos motivos que me tem mantido afastada do meu espacinho.
Tenho muita vaidade com os meus filhos mas hoje os parabéns especiais vão para a minha filhota ;)
Esta paisagem é paixão, harmonia, tranquilidade...
Este sítio é luz, cor, serenidade...
Esta ínfima parte, deste mudo tumultuado é um refúgio de paz para mim...
...para quem quiser, parar, ficar e quem sabe talvez voltar!!
Esta terra é a minha terra!!
Pai
Ao olhar no teus olhos vejo amor,
ao abraçar-te tudo fica mais contente.
Pai,
és a base de tudo o que sou,
fui, e serei.
De tudo o que tenho!!
Obrigado
Gosto muito de ti
Não sou eu que escrevo, é esta dor que trago no peito que me matará se não fizer nada!
Há um ano que traíste aquela que estava no bom caminho de ser uma boa amizade!
Envolveste-te no último conflito que jamais te deverias ter envolvido, não sabias nem saberás nunca (a menos que venhas a passar pelo mesmo) o quanto foi doloroso passar por ele! Sabes por certo a que me estou a referir!
Fiquei à espera de uma boa explicação, o teu silêncio e ignorar-nos foi mais fácil!
Em desespero pensei fazer muita coisa. Procurar-te no emprego, ir falar com os teus pais ou agora ir fazer uma cena na porta agora da tua casa, mas o bom senso falou mais alto!
Porquê isto? Não nos conhecemos da melhor maneira, eu sei, havia no ar muito ressentimento mas tínhamos conversado, parecia estar tudo esclarecido. Porque tomaste partido de um lado da família quando deverias ter ficado num papel neutro?
Era o teu dever…
Nem quero pensar que o tenhas feito com propósito de impedires o convívio com o meu filho!
Não me conformo com esta situação!!
Tu ainda não és mãe mas quando o fores por certo irás perceber o que é a dor de ficarmos vedados de participar na vida dos filhos. Mas como filha, achavas bem que o ?? fizesse o mesmo com os teus pais? Não, o O ?? é bom demais, tão bom que chega a ser ingénuo.
Parece só tu conviveres bem com isto!
Os meus pais estão de rastos com a tua atitude, os meus sogros não entendem porque o ?? aparece sempre sozinho o próprio ?? sente-se mal! E tu sentes-te bem em alimentar este mau estar, achas que a tua relação com o meu filho vai continuar a correr bem com esta situação?
Parece-me que não!
Estamos no Natal, tempo de reflexão eda família, não seria a altura certa para tentarmos concertar o que está errado? Acho que é agora ou nunca e eu gostava de que fosse dada a cada uma de nós mais uma oportunidade de recuperarmos os nossos “papéis”. Não de nora/sogra, porque se não gosto de uma palavra menos gosto de outra, mas de amigas. Sem cumplicidade, porque isso só o tempo poderá recuperar, apenas para partilhar-mos, pelo menos, os mesmos espaços.
Achamos que controlamos sempre tudo nas nossas vidas mas o destino de repente prega-nos partidas e ninguém esta a salvo, mas oxalá nunca experimentes as coisas más que a vida a mim já me deu!
Se as minhas intenções não fossem as melhores e a felicidade do meu filho não estivesse a cima de tudo te garanto que não me prestaria a este papel, afinal sou eu que tenho razões para estar magoada e o meu filho até me visita, isso poderia me bastar para ser eu a não te querer ver, mas a tristeza de o ver chegar sozinho dói, dói muito.
Pensa nisto, pensa com muita força e se ainda assim achares que não vale o esforço tenho pena mas não vou desistir do meu filho.
Como tudo o que é simples.
A nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos porquê? Porque rapidamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções
não realizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
da pessoa que amamos e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos, por todos os espetáculos e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos que não demos, pela eternidade...
Sofremos, não porque nosso trabalho é desgastante, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para passear, para namorar.
Sofremos, não porque os nossos filhos são impacientes, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar a confidenciar-lhe as nossas mais profundas
angústias se eles estivessem interessados em nos compreender.
Sofremos não porque nosso clube perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro nos está a ser
roubado, impedindo assim que muitas aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Porque sofremos tanto por amor?
O certo seria não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão querida, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos faz
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso.
Vamos nos iludir menos e viver mais!
Cada dia que passa, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta de não arriscar, e que, esquivando-nos do
sofrimento, perdemos também a felicidade.