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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Nada como o tempo






Com o tempo, vamos percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa precisamos, em primeiro lugar, de não precisar dela.

Percebe-se também que aquele alguém que amamos (ou achamos que amamos) e que não quer nada connosco, definitivamente não é o "alguém" da nossa vida.

Aprende-se a gostar e a cuidar de nós e, principalmente, a gostar de quem também gosta de nós.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até nós.

No final das contas, vamos  achar não quem estamos procurando, mas quem estava procurando por nós!

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Difícil

Hoje eu sei porque à um tempo atrás eu não fui embora,
Não fui porque temia sentir essa dor que estou sentindo agora... 
Temia dizer adeus... 
Temia te perder. 
Hoje a fome não me dói..
A cede não me importa...
O sono não me encontra... 
As cores não existem... 
Os sons não me agradam... 
O tempo não passa... 
A minha mente não descansa... 
A tua falta me preocupa... 
A saudade me consome... 
A vida me perde....
Difícil e conseguir andar para frente quando se perde o motivo pelo qual se caminha...
Difícil olhar para trás e saber que o tempo não retorna..
Difícil não entender e tentar explicar... 
Difícil e perder e não poder chorar... 
Difícil e saber e não querer acreditar...

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Uma pessoa que está sempre de cabeça baixa, que não encontra motivo para sorrir, que faz da amargura o centro de sua vida, não pode reclamar quando ficar só.  Aliás, nem deve. Porque, escolheu a tristeza como companhia.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Lema de vida

Como tudo o que é simples.
A nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos porquê? Porque rapidamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projecções
não realizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
da pessoa que amamos e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos, por todos os espetáculos e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos que não demos, pela eternidade...

Sofremos, não porque nosso trabalho é desgastante, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para passear, para namorar.

Sofremos, não porque os nossos filhos são impacientes, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar a confidenciar-lhe as nossas mais profundas
angústias se eles estivessem interessados em nos compreender.

Sofremos não porque nosso clube perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro nos está a ser
roubado, impedindo assim que muitas aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Porque sofremos tanto por amor?
O certo seria não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão querida, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos faz
companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso.

Vamos nos iludir menos e viver mais!

Cada dia que passa, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta de não arriscar, e que, esquivando-nos do
sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...